segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Palmeira-ráfia



Nomes Populares: Palmeira-rápis, Palmeira-ráfia, Ráfis, Palmeira-dama, Jupati, Broadleaf Lady Palm
Nome científico: Rhapis excelsa
Família: Arecaceae
Origem: Ásia, China


Rhapis excelsa variegata
(Coleção Particular)
Foto: Vegetação Urbana Paisagismo



Descrição:
A Palmeira-ráfia é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada. Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes ao bambu e revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são palmadas, plissadas, de coloração verde-escura e muito brilhante. 

Planta dióica, isto é, podem ser masculinas ou femininas, com inflorescências ramificadas, compostas de flores amareladas, que originam frutos ovóides e brancos, que não possuem grande destaque.


Palmeira-ráfia (inflorescência)
Foto: Vegetação Urbana Paisagismo


Técnica de Cultivo: 
De crescimento lento, a Palmeira-ráfia pode alcançar até 4 metros de altura. A palmeira-ráfia se adapta bem aos ambientes internos, deve ser cultivada à meia sombra ou interiores bem iluminados, e a falta de luz pode causar o escurecimento das pontas das folhas,  uma coloração amarronzada. Deve ser plantada em solo fértil e bem drenável, irrigado regularmente, mas não tolera o encharcamento, o excesso compromete o crescimento da espécie, e não se esquecer de reduzir um pouco as regas nos meses mais frios.

Leves adubações anuais são o suficiente para plantas cultivadas em ambientes internos. 
Aprecia o clima ameno, prefere temperaturas medianas, mas suporta baixas temperaturas por algum tempo, porém, não tolera geada. A planta exige alta umidade do ar.
Multiplica-se por sementes e divisão das touceiras, plantadas na primavera. Podemos fazer isso separando as brotações laterais e plantando-as em outro local ou vaso.




Paisagismo e uso decorativo:
Os japoneses foram os primeiros a utilizar a Palmeira-ráfia como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio Imperial. Encaixa-se com perfeição em jardins de inspiração oriental ou tropical.

A Palmeira-ráfia é uma palmeira muito usada no mundo todo, devido à relativa resistência desta planta, costuma tolerar lugares fechados, principalmente plantada em vasos para a decoração de interiores nas salas de estar, escritórios, lojas, eventos e shopping centers, porém no Brasil também é amplamente usada em jardins, podendo ser plantada isolada ou em grupos, inclusive compondo graciosas cercas vivas de desenho informal.





Fontes:
http://www.jardineiro.net/plantas/palmeira-rapis-rhapis-excelsa.html
http://www.cultivando.com.br/plantas_detalhes/palmeira_rafis.html
http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI121771-16861,00-COMO+CUIDAR+DA+PALMEIRARAFIA.html
http://plantas-ornamentais.blogspot.com.br/2011/10/palmeira-rafis-rhapis-excelsa.html
http://www.mundodastribos.com/palmeira-rafia-como-cuidar-dicas.html
http://www.fazfacil.com.br/jardim/palmeira-rafis/

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Rosa-do-deserto


Nomes Populares: Rosa-do-deserto, Flor-do-deserto, Lírio-impala, Adenium e Desert Rose
Nome científico: Adenium obesum
Família: Apocynaceae
Origem: África - Península Arábica



Foto: Rosa-do-deserto na natureza


Descrição:
Adenium obesum é uma das espécies de planta da família da Apocynaceae, cresce entre pedras na areia, nas regiões áridas africanas, nas regiões do Sahel, a sul do Saara (da Mauritânia e do Senegal para o Sudão), leste e sul da África e da Arábia, ao longo do tempo precisou se adaptar ao clima adverso da região. Para poder suportar os longos períodos de estiagem, faz reservas de água e nutrientes no interior de seus caules. O resultado disso são suas formas exóticas e impressionantes, verdadeiras esculturas naturais decoradas com uma bela e exuberante floração. 

A Rosa-do-deserto é uma planta herbácea, suculenta, de aspecto escultural e floração exuberante. As flores de formato tubular, com 5 pétalas, Seu caule é engrossado na base, uma adaptação para guardar água e nutrientes em locais áridos. Alcança até de 4 m de altura se deixada crescer livremente. Apresenta folhas dispostas em espiral e agrupadas nas pontas dos ramos e são inteiras, coriáceas, simples, de forma elíptica a espatulada, verdes e com nervura central de cor creme.




























Técnica de Cultivo:
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra. Ainda que tolere meia-sombra, florações abundantes só serão obtidas sob sol pleno. Florações podem ser obtidas em plantas jovens, com apenas 15 cm de altura. O florescimento geralmente ocorre na primavera, sendo que há possibilidade de sucessivas florações no verão e outono. O solo deve ter boa drenagem, neutro, arenoso, enriquecido com matéria orgânica. Para obter um aspecto engrossado e florações intensas, a utilização de um fertilizante de boa qualidade é fundamental. Deve-se irrigar a intervalos esparsos e regulares, não tolera encharcamento. 

O crescimento da Rosa-do-deserto está ligado diretamente ao tamanho do vaso em que ela está plantada. Quanto maior o vaso maior ela ficará, e o inverso é verdadeiro. Podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e cicatrizes feias na planta,e utilize luvas nas podas e manuseio da planta, pois sua seiva é altamente tóxica. Multiplica-se por sementes e estacas, porém o caule (caudex) grosso só se origina de sementes. Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos. A planta enraizará normalmente. Não tolera o frio abaixo de 10º C (ou 50º F).





Paisagismo e uso decorativo:
A Rosa do Deserto é uma planta que desperta paixão em todo o mundo, da mesma forma que orquídeas, bromélias, cactos, suculentas, carnívoras e bonsais. Há colecionadores dedicados a esta fantástica espécie, que produzem plantas com caules excepcionalmente esculturais e florações magníficas.

A Rosa-do-deserto desembarcou a poucos anos no Brasil, mas desde que chegou, vem reunindo um grande número de adoradores. Não é difícil encontrar na internet dicas de plantio e técnicas para modificar o formato do caule, a altura das raízes ou mesmo a cor das flores.















Fontes:
"Maldives 01010" by Nevit Dilmen - Own work. Licensed under CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons - 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Maldives_01010.JPG#/media/File:Maldives_01010.JPG
http://www.adeniumsa.com.br/sobreoadenium.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Adenium_obesum
http://www.jardineiro.net/
http://cultivoadenium.blogspot.com.br/
http://carolina-carvalho.blogspot.com.br/2010/04/rosa-do-deserto-adenium-obesum.html
https://aidobonsai.files.wordpress.com/2010/11/rcn_mother.jpg
http://www.planterosadodeserto.com.br/3-tecnicas-para-destacar-o-caudex-da-rosa-do-deserto-adenium-obesum/
http://plantas-ornamentais.blogspot.com.br/2012/01/rosa-do-deserto-adenium-obesum.html
http://aidobonsai.com/tag/como-cultivar-a-flor-do-deserto/
http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A60rosadeserto.htm
http://www.significados.com.br/rosa-do-deserto/
http://www.minhasplantas.com.br/plantas/rosa-do-deserto/
hhttp://www.paisagismodigital.com/Noticias/img/399-000.jpg
http://perierga.gr/wp-content/uploads/2013/07/bonsai8.jpg

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Antúrio (Anthurium andraeanum)



Nomes Populares: Antúrio, Planta-flamingo, Flamingo flower, Tailflower, Painter's palette e Laceleaf
Nome Científico: Anthurium andraeanum
Família: Araceae
Origem: América do Sul (Colômbia e Equador)


Descrição
Os Antúrios são plantas originárias da América Tropical, em áreas medianamente elevadas dos Andes Ocidentais, numa região chamada Chocó. No seu habitat natural são plantas epífitas, ou seja, crescem sobre outras plantas, principalmente árvores.

Todas as espécies possuem flores hermafroditas com perianto, reunidas num espadice provido na base de uma espata, geralmente corada. A espata abre completamente no fim de período de desenvolvimento das peças florais em que a flor fica apta para a fecundação. 

As espécies do gênero Anthurium são plantas vivazes, com todas as folhas basais e flores pequenas dispostas numa espiga compacta, denominada espadice e com uma bráctea grande na base, a espata. (bráctea colorida ou folha modificada). As verdadeiras flores do Antúrio são bem pequenas, alcançando o tamanho da cabeça de um alfinete, são os pontinhos amarelos que brotam na espiga.


Técnica de Cultivo: 
Esta é uma planta de fácil cultivo, rústica e de baixa manutenção, sendo bem resistente e apresentando ótimos resultados com um mínimo de cuidado. Exigente quanto à umidade, deve ser plantada sempre à meia-sombra, sem sol direto.

Podem ser cultivados em vasos, conjuntos isolados ou jardineiras em substratos ricos em matéria orgânica, como a fibra de coco misturado com terra vegetal. Evite deixá-la em locais com ar condicionado.


Deixe a terra secar somente levemente entre as regas, pois a planta precisa de boa umidade e com adubação orgânica adequada para florescer, sendo o adubo ideal nesta fase, farinha de ossos. Evite molhar suas flores, que podem vir a apodrecer ou manchar. 

Multiplica-se mais facilmente por segmentos do caule em forma de estacas ou pelas mudas laterais, sendo o método por sementes bem difícil. O replantio a cada três ou quatro anos revigora as plantas velhas. Transplantando, conforme o tamanho, o Antúrio pode crescer até a altura de 90 cm (35 in). Fiquem atentos aos caracóis, podem atacar as folhas, danificando as mesmas.


Paisagismo e uso decorativo:
O Antúrio é uma planta tradicional no paisagismo. Fez parte de uma moda antiga e teve seu brilho renovado recentemente. Utilizada há muito tempo em vasos para decorar interiores, hoje em dia pode compor maciços e bordaduras em jardins externos também. 

O melhoramento genético proporcionou diversas variedades, com portes diferentes e flores de coloração vermelha, laranja, bordô, verde, rosa, branca e preta.


Contudo o Antúrio não impressiona apenas pela beleza da inflorescência. Suas folhas em formato de coração (codiformes), que variam de tamanho dependendo da espécie, são extremamente exóticas.

Tenha extremo cuidado ao cultivá-lo, o Antúrio é uma planta tóxica. Quando ingerida por seres humanos, pode causar lesões na boca, faringe e laringe, vômito, dificuldade de engolir e asfixia. São especialmente perigosas para crianças e animais de estimação.


Créditos das Fotos:
https://www.terraviva.agr.br/anturio
https://pt.dhgate.com/product/100-bag-rare-flower-seeds-pink-anthurium/377051948.html
https://coastlinesurfsystem.com/flores-e-plantas/foto-e-descricao-das-variedades-populares-de-2/
https://www.latin-wife.com/blog/colombia/anthurium-andraeanum/

Fontes dos Textos:
https://en.wikipedia.org/wiki/Anthurium_andraeanum
https://www.terraviva.agr.br/anturio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anthurium
http://www.cultivando.com.br/plantas_detalhes/anturio.html
http://www.plantas-interior.com/2010/09/anthurium-andraeanum-plantas-de.html
http://www.infopedia.pt/login?ru=apoio/artigos/$anturio
http://www.yamandubrasil.com.br/anturio_anthurium_andraeanum/
http://www.jardineiro.net/plantas/anturio-anthurium-andraeanum.html
http://www.cuidar.com.br/anturio
http://www.apsnet.org/publications/apsnetfeatures/Pages/Anthuriums.aspx
http://learn.allergyandair.com/houseplants-indoor-air-quality/
http://www.suggestkeyword.com/QW50aHVyaXVtIENhcmU/

sábado, 25 de julho de 2015

Asplênio



Nomes Populares: Asplênio, Ninho-de-passarinho e Asplênio-ninho-de-ave
Nome científico: Asplenium nidus
Família: Aspleniaceae
Origem: Ásia, África e Austrália




Descrição:
Tem hábito epífita, isto é, cresce sobre árvores em seus locais de origem. Planta de crescimento lento, herbácea de folhas grandes e de textura coriácea, pode atingir até quase 90 cm. As folhas são de cor verde-clara, largas, coriáceas, brilhantes e com a nervura central escura. Estão inseridas num caule curto que passa desapercebido. As folhas novas surgem no centro da planta, apresentando-se enroladas quando novas.




Técnica de Cultivo: 
O local onde irá cultivar a planta poderá ser sob árvores, plantada diretamente no chão ou vasos em ambiente sombreado e também dentro de casa. Ele cresce melhor em locais com alta umidade do ar (acima de 65%) e altas temperaturas, não resistindo a locais frios e à insolação direta, dai seu uso preferencial em interiores.

O substrato de cultivo deverá ser rico em matéria orgânica, uma mistura de composto orgânico, fibra de coco e turfa. Coloque pedrinhas ou argila expandida no fundo do vaso para uma boa drenagem. Coloque a mistura de substratos e plante a muda. Regue a seguir. Mantenha o substrato levemente úmido e adube somente uma vez por ano. Multiplica-se assexuadamente por meio de esporos, que surgem sob a folha, parecendo pequenas bolinhas marrons aveludada, e por divisão da planta contendo um pedaço de rizoma.




Paisagismo e uso decorativo:
Apresentam características de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas, troncos apodrecidos de árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos troncos de coqueiros. Faz um belo efeito ornamental e poderá ser cultivado em vaso plástico destes comuns e você poderá colocá-lo dentro de um cachepô bonito, de cerâmica, porcelana, vidro ou acrílico, aço inox ou madeira. Para cachepô transparentes, como os de acrílico ou vidro, esconda o vaso com pedriscos, cascas de pinus ou fibra de coco.










Fontes:
http://www.cultivando.com.br/plantas_detalhes/asplenio.html
http://pss.uvm.edu/pss123/asplen.jpg
http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/album/2014/08/12/epifitas-nao-sao-parasitas-e-podem-embelezar-o-jardim-conheca-especies.htm
http://rwpaisagismo.blogspot.com.br/2012/05/escultorica-asplenio.html
http://www.fazfacil.com.br/jardim/samambaia-asplenio/
http://comofazermudas.com.br/como-fazer-mudas-de-samambaia-asplenio/
http://donaflorgarden.com.br/dez-tipos-plantas-deixam-ambiente-alegre/

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Licuri



Nomes Populares: Licuri, Butiá, Coqueiro-cabeçudo e Nicuri-de-caboclo
Nome Científico: Syagrus coronata 
Família: Arecaceae
Origem: Brasil (Bioma Caatinga), nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.


Descrição:
Palmeira típica do semi-árido nordestino, a espécie tem uma nítida preferência pelas regiões secas e áridas das caatingas, mede de 8 m a 11 m, tendo folhas com mais ou menos 3 m de comprimento, pinadas de pecíolo longo com bainha invaginante, e seus folíolos, de coloração verde-escura, estão arranjados em vários planos. 

Seu estipe é recoberto pela base das bainhas das folhas mais velhas, arranjadas numa seqüência de espiral, que caem após certo período de tempo,deixando cicatrizes que formam um desenho muito atrativo.


A palmeira é monóica, apresentando inflorescência interfoliar, muito ramificada, protegida por uma bráctea (espata) lenhosa, conhecida como cimba, de até 1 m de comprimento, com grande quantidade de flores amarelas pequenas com perianto não vistoso. Flores masculinas longas e coriácea com seis estames. Flores femininas são mais curtas com ovário súpero, tricarpelar, trilocular, com um óvulo em cada lóculo, sendo, apenas um lóculo fértil.

O fruto é uma drupa com endosperma abundante, ovoide e carnoso, quando seco apresenta endoderme oleaginosa, em forma de cachos repetidos. Os cachos de licuri têm em média 1.357 frutos, que têm comprimento e diâmetro médios de 2 cm e 1,4 cm, respectivamente. Enquanto verdes, os frutos possuem o endosperma líquido, que se torna sólido no processo de amadurecimento, dando origem à amêndoa. Quando maduros estes apresentam uma coloração que varia do amarelo-claro ao laranja, dependendo não apenas do seu estágio de maturação, mas também dos indivíduos considerados.



Importância ecológica:
A drupa do Licuri é uma das fontes primárias de alimentação da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), uma ave da família Psittacidae em perigo crítico de extinção, enquanto vivendo livremente.


Foto: Mark L. Stafford

Paisagismo e uso decorativo:
Atraente e singular espécie nativa do Nordeste Brasileiro, o Licuri vem se sendo cada vez mais utilizado nos projetos paisagísticos do país. Não lhe falta atributos ornamentais, que são a copa de folhas prateadas, e seu caule arquitetônico formado por gomos  que cobrem o tronco por muito tempo, e se dispõe as vezes em forma de espiral, aspecto muito raro e curioso em palmeiras, as vezes em linha reta.









Fontes:
http://revolucaonoquintal.blogspot.com.br/2013/03/licuri-syagrus-coronata.html
http://www.jardimcor.com/catalogo-de-especies/syagrus-coronata/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Syagrus_coronata
http://revolucaonoquintal.blogspot.com.br/2013/03/licuri-syagrus-coronata.html
http://www.cca.ufpb.br/lavouraxerofila/pdf/licuri.pdf
http://davesgarden.com/guides/pf/showimage/46773/
http://rwpaisagismo.blogspot.com.br/2014_10_01_archive.html

Camedórea


Nomes Populares: Camedórea, Camedoria, Palmeira bambu e Pacaia
Nome Científico: Chamaedorea elegans
Família: Arecaceae
Origem: América Central (Guatemala e Belize) e América do Norte (México)


Descrição
A palmeira Chamaedorea elegans é uma palmeira tropical de pequeno porte, lento crescimento e boa tolerância ao frio. Possui haste solitária, não ultrapassando 3 m (120 in) de altura, possuindo estipe anelado com apenas 1,2 cm (1/2 in) de diâmetro, tem pequeno diâmetro de copa em torno de 1,5 m (60 in), ideal para interiores. As folhas são compostas de folíolos em cor verde claro a escuro de 20 cm (8 in) de comprimento e as folhas pinadas são pequenas com até 90 cm (35 in) de comprimento em número de 5 a 8 contemporâneas e aglomeradas no topo, com 11 a 21 pinas de cada lado da raque. 

É uma palmeira dióica, isto é, encontramos uma palmeira somente com flores masculinas e outra de flores femininas. As flores são bem pequenas, dispostas entre as folhas, eretas, ramificadas, de cor alaranjada, geralmente saindo acima das folhas e os frutos que as seguem são pequenos, globosos e escuros quando amadurecem.


Técnica de Cultivo
Aprecia locais à meia sombra e o sol forte tende a queimar as folhas. É espontânea dentro de matas nos países de origem, onde o ar é mais úmido. Pode ser cultivada no solo, isoladamente ou formando conjuntos em canteiros a meia-sombra e em terra rica em matéria orgânica, mantida umedecida, bem como em vasos e jardineiras, o que a torna atraente para cultivo em interiores bem iluminados. 

Escolher o vaso de tamanho grande, com boca larga. Preencher o fundo com brita ou pedriscos, colocar uma camada de areia úmida e o substrato. O substrato deve ser leve e solto, mistura de composto orgânico completo de folhas ou composto de folhas com adubo organomineral. Colocar o substrato, o torrão com a planta e completar com composto orgânico. Regar a seguir. Deve-se manter a terra sempre úmida.

A Camedórea reproduz-se por sementes, que devem ser semeadas em substrato leve e poroso, como a casca de arroz carbonizada, a areia ou a vermiculita, mantido em cultivo protegido. Também a separação dos troncos pode ser feita, levando algum tempo para que a muda se recomponha.


Paisagismo e uso decorativo:
É uma das mais charmosas palmeiras para cultivar em casa. Coloque perto de janelas onde possa receber luz natural ou o sol através de cortinas leves. Tem folhagem densa, mas o chão do vaso deve receber cascas ou aparas de madeira para melhor acabamento. Também pode ser cultivada em sacadas onde o sol incida somente pela manhã, evitando o sol da tarde que poderá queimar as folhas.


Créditos das fotos e Fontes dos textos
Revista Paisagismo e Jardinagem
http://www.rosesementes.com.br/site/produtos/produtos_int.php?PROD1_COD=277
http://www.fazfacil.com.br/jardim/palmeira-camedorea-elegans/
http://www.ufca.edu.br/files/buch.pdf
http://licenciamento.ibama.gov.br/Linha%20de%20Transmissao/LT%20Interligacao%20Brasil%20-%20Uruguai/EIA%20RIMA%20Novo/VOLUME%20III/VOLUME%20III%20MEIO%20BI%C3%93TICO.pdf
http://floraecultura.blogspot.com.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Camed%C3%B3rea-elegante
http://maniadasplantas.blogspot.com.br/2008/07/camedria.html
http://plantasonya.blogspot.com.br/2009/07/almeira-bambu-chamaedorea-elegante.html
http://www.jardimdasideias.com.br/713-plantas_faceis_de_cuidar